O prazo para a inscrição no CAR -Cadastro Ambiental Rural, termina no dia 31 de maio.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a inscrição no CAR é o primeiro passo para a obtenção da regularidade ambiental do imóvel.
Nele são registrados: dados do proprietário, comprovação de posse e informações do terreno, das áreas de interesse social e das áreas de utilidade pública, além da localização de vegetação nativa e áreas de preservação.
CAR – Cadastro Ambiental Rural
O CAR foi criado pela Lei nº 12.651/2012, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente – Sinima, e regulamentado pela Instrução Normativa MMA nº 2, de 05 de maio de 2014.
Trata-se de um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais referentes às Áreas de Preservação Permanente – APP, de uso restrito, de Reserva Legal, de remanescentes de florestas e demais formas de vegetação nativa, e das áreas consolidadas, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.
É importante destacar que cada estado tem um índice de APP diferenciado e obrigatório.
Áreas de Preservação Permanente
“Quando o produtor fizer o levantamento do seu CAR, e o percentual ficar abaixo do mínimo exigido no seu estado, nós podemos auxiliar na formação dessa área de preservação ambiental.
Nossos técnicos estão capacitados para estudar qual é esse índice do total da área, e qual o índice de espaçamento de plantio. E dentro do projeto, no meio da seringueira, faz-se uma composição de mudas nativas.
No estado de São Paulo, por exemplo, 20% de toda a área da propriedade rural, tem que ser de reserva ambiental. E uma forma lucrativa de se obter isso é através da seringueira.
O nosso objetivo não é simplesmente auxiliar na formação da floresta, é fazer com que essa floresta dê um retorno financeiro ao seu proprietário”, pontua Kelvin Kaiser, CEO da Kaiser Agro.
Financiamento
Outra informação relevante ao produtor rural é que o governo, além de permitir a exploração dessa floresta de preservação, também fornece uma linha de financiamento para que a propriedade seja adequada.
“Esse financiamento funciona da seguinte maneira: o governo libera todo o recurso para se fazer o plantio, e enquanto o produtor não começar a extrair o látex, ou seja, enquanto essa floresta não se tornar produtiva, não é preciso pagar a cota principal que pegou no financiamento. Apenas irá pagar anualmente uma taxa de juros, e esse juros ainda é subsidiado pelo governo federal”, explica Kelvin Kaiser.
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